
Esse Dendrobium foi resgatado de um entulho. Alguém o teve enquanto estava florido e simplesmente o descartou após suas flores secarem e caírem. Descartado apenas as hastes ,sem vaso, sem folhas e sem raízes. Trouxe para casa e o amarrei no tronco da arvore mais próxima, uma Cerejeira que o recebeu tranquila e la ele se desenvolveu sem nenhuma novidade , sem exigência alguma de nenhum tipo de tratos culturais. Isso que me encanta nos Dendrobiuns…basta apenas lhe fornecer um habitat natural para que ele se enraíze e preencha o ambiente se encaixando a ele perfeitamente. Fixam -se rapidamente ao tronco.

Quando acidentalmente quebrei uma das hastes dessa planta a mantive ( a haste quebrada ) junto de uma begônia até ter um tempinho apropriado para um replante adequado e qual não foi a minha surpresa quando a encontrei florida. Sem nenhuma raiz…apenas flores .

E em uma outra segunda ocasião tive novamente a oportunidade de comprovar o quão resiliente é essa orquídea que mesmo quebrada não desiste e floresce normalmente dando nos um exemplo de força como se estivesse a fazer uma celebração á vida.



Curiosidades
Classificação por habitat
De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como: epífitas, Terrestres, ou Rupicolas.
Epífitas: São a maior parte das orquídeas inclusive os Dendrobiuns. Vivem grudadas em tronco de arvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. E não sugam a seiva da árvore.
Terrestres: são as que vivem como plantas comuns na terra. Mas é uma porcentagem muito pequena em relação às epífitas. Alguns exemplares mais cultivados são Cymbidium, Phaius, Paplhiopedilum, Arundina, Neobenthamia, Bletia. Apesar de plantas terrestres, aceitam muito bem o plantio em xaxim desfibrado e outros substratos casca de coco, pinus, carvão etc.
Rupicolas: são as que vivem sobre rochas. Não vivem agarradas a uma pedra lisa, mas fixada nos liquens e folhagens decompostas acumuladas nas fendas e partes rebaixadas de pedra.